ARTIGO

Tendências de design, branding e publicidade para 2026.

2025 foi um ano de transição, não de respostas prontas, mas de questionamentos profundos.

Ferramentas evoluíram rápido o mercado, nem tanto e em meio a excesso de estímulos, promessas fáceis e automação, uma coisa ficou clara: o futuro não é sobre fazer mais é sobre fazer melhor.

A seguir, algumas tendências que não são hype, mas reflexo do que já está acontecendo.

Menos estética, mais sentido.

Durante anos, o visual bonito foi suficiente, em 2026, isso não sustenta marca nenhuma.

Design passa a ser avaliado por coerência, não por impacto imediato.
Marcas que não sabem quem são dificilmente conseguem se diferenciar, mesmo com recursos visuais sofisticados.

A estética continua importante mas agora ela precisa justificar sua existência.

Branding como construção contínua.

O branding de 2026 não é um projeto fechado é um processo vivo.

Marcas precisarão se adaptar sem perder identidade, não basta lançar um logo novo: é preciso construir discurso, presença e relação.

Identidade visual deixa de ser entrega pontual e passa a ser estratégia de longo prazo.

Criativos mais estratégicos, menos executores.

A automação avança, e a execução tende a se tornar commodity.
O diferencial passa a ser pensar, direcionar e decidir.

O criativo de 2026:

  • entende negócio

  • participa de decisões

  • questiona briefing

  • propõe caminhos

Quem apenas executa, se torna facilmente substituível.

Inteligência artificial como ferramenta, não como solução.

A IA deixa de ser novidade e vira infraestrutura.

Ela acelera processos, amplia possibilidades e reduz tarefas repetitivas.
Mas não resolve problemas de marca, posicionamento ou comunicação sozinha.

O erro em 2026 será delegar pensamento à tecnologia.

Comunicação mais humana e menos performática.

O público está cansado de discursos perfeitos.
De marcas que falam bonito, mas não se sustentam.

A tendência é uma comunicação mais honesta, simples e direta.
Marcas que admitem falhas, mostram bastidores e falam como gente — não como campanha.

Humanidade vira diferencial competitivo.

Consistência acima de viralização

Em 2026, viralizar não garante relevância, constância, sim, marcas fortes não vivem de picos.Vivem de presença contínua, identidade clara e discurso alinhado.

Menos aposta em trends.
Mais construção.

O que evitar em 2026?

  • copiar tendências sem contexto

  • depender exclusivamente de IA

  • confundir velocidade com estratégia

  • comunicar sem posicionamento

O mercado está mais rápido, mas também mais raso.
Quem aprofunda, se destaca.

Oportunidade real para pequenas marcas e agências.

Nunca foi tão possível competir com estruturas maiores.
Ferramentas estão acessíveis.
O que diferencia agora é visão.

Pequenas marcas que sabem quem são conseguem ser mais relevantes do que grandes marcas genéricas.

Em 2026, vence quem pensa, não quem grita mais alto.