ChatGPT 5.0: Quando a Evolução Decepciona
A cada nova versão de uma inteligência artificial, o que se espera é evolução. Espera-se mais precisão, mais sensibilidade ao contexto, mais eficiência e menos frustração. Porém, a realidade é que o tão aguardado ChatGPT 5.0 não apenas deixou de atender essas expectativas como também retrocedeu em pontos cruciais em comparação com versões anteriores.
Promessas não cumpridas
O lançamento do ChatGPT 5.0 foi cercado de promessas: maior capacidade de compreensão contextual, respostas mais humanas, aprimoramento na geração de imagens, entre outros avanços. No entanto, o que se viu na prática foi o oposto. A IA apresenta respostas superficiais, imprecisas, muitas vezes desconectadas da solicitação original. Pede confirmações desnecessárias, repete informações óbvias e ignora referências visuais que ela própria registrou anteriormente.
É como se a IA estivesse constantemente “desaprendendo” e o usuário, ao invés de receber uma resposta inteligente, precisa ensinar a ferramenta repetidamente, gerando um ciclo de frustração.
Inconsistência visual e textual
Quem utiliza a IA para gerar imagens com consistência sabe o desafio: ChatGPT 5.0 falha em manter características visuais básicas, mesmo quando o próprio usuário define padrões e envia imagens de referência. Personagens que já foram “registrados” aparecem com rostos diferentes, roupas que não correspondem ao pedido, poses aleatórias e uma aparência excessivamente artificial apesar de constantes pedidos por realismo.
Além disso, os textos também perderam naturalidade. As respostas passaram a soar mecânicas, cheias de repetições desnecessárias e sem a empatia e clareza que o modelo 4.0 conseguia entregar melhor.
Falta de autonomia e entendimento
O maior problema do ChatGPT 5.0 está naquilo que mais se esperava dele: autonomia contextual. A versão atual parece incapaz de reconhecer quando um padrão já foi estabelecido. Por exemplo, mesmo após dezenas de imagens corrigidas e aprovadas, o modelo insiste em refazer erros já apontados. Faltam memória contextual duradoura, sensibilidade estética e lógica de continuidade.
Além disso, a IA interrompe tarefas, evita seguir instruções simples ou “esquece” o que foi combinado anteriormente. O usuário é forçado a repetir instruções já validadas, como cor de cabelo, pose, tom de pele ou roupa de um personagem.
A experiência do usuário se torna um trabalho
O que deveria ser uma ferramenta para facilitar o fluxo de trabalho, muitas vezes se transforma em um retrabalho. Em vez de entregar produtividade, o ChatGPT 5.0 exige paciência, tolerância e constantes correções especialmente em projetos que exigem fidelidade visual, constância narrativa ou tom específico.
E o mais frustrante? As respostas muitas vezes parecem descoladas da realidade do próprio histórico da conversa. A sensação é de que a IA “começa do zero” a cada nova solicitação.
Tecnologia que promete, mas não entrega
Não se trata de um simples erro de algoritmo, mas de uma quebra de expectativa. O avanço tecnológico precisa caminhar lado a lado com a experiência do usuário. O ChatGPT 5.0, até o momento, tem deixado a desejar justamente onde mais prometia: na consistência, na compreensão profunda e na personalização.
Para muitos usuários, especialmente os que utilizam a IA de forma profissional, essa nova versão não representa uma melhoria e sim uma regressão.
Se o objetivo da OpenAI era tornar a IA mais poderosa, empática e útil, é hora de reavaliar. Porque, neste momento, o ChatGPT 5.0 parece apenas… uma promessa não cumprida.


