IA não matou o design, matou quem não pensa.
Nos últimos meses, a narrativa se repetiu:
“Agora qualquer um é designer.”
“A IA vai substituir os criativos.”
“O design morreu.”
Não, o que morreu foi o profissional que confundia ferramenta com pensamento.
Ferramentas sempre mudaram o pensamento não!
O design já sobreviveu ao fim do fotolito, ao surgimento do Photoshop, à popularização do Canva e às plataformas prontas.
Em todos esses momentos, o discurso era o mesmo: agora acabou.
A diferença é que nunca foi sobre a ferramenta.
Sempre foi sobre quem pensa o problema antes de abrir o software.
A IA não cria estratégia, ela executa padrões.
O que realmente está morrendo no mercado?
Não é o design.
É o profissional que:
-
não sabe justificar uma escolha visual
-
não entende marca, contexto e público
-
depende 100% de referências prontas
-
entrega estética sem propósito
A IA apenas deixou isso visível.
Quando tudo parece bonito, mas nada faz sentido, o problema não é a tecnologia é a falta de pensamento crítico.
O novo papel do criativo.
O criativo que sobrevive (e cresce) não é o que luta contra a IA, mas o que aprende a usá-la com consciência.
O valor agora está em:
-
leitura de cenário
-
construção de narrativa
-
visão de marca
-
direção criativa
-
tomada de decisão
A ferramenta acelera.
Quem define o caminho ainda é humano.
Design não é execução é decisão
Escolher uma cor não é estética.
É comunicação.
Escolher uma tipografia não é gosto.
É posicionamento.
Quem entende isso não tem medo de IA agora quem não entende, se sente ameaçado.
O futuro não é automático.
Marcas não precisam de mais imagens bonitas.
Precisam de sentido.
E sentido não vem de prompt, vem de repertório, escuta, análise e experiência. A IA não matou o design, ela só separou quem executa de quem pensa.


