“Superman” (2025): Um Reboot Superestimado?
O filme Superman (também conhecido como Superman: Legacy), dirigido e escrito por James Gunn, estreou nos cinemas em 11 de julho de 2025. Marca o início do novo Universo DC (DCU), com David Corenswet como o novo Clark Kent/Superman, Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Luthor.
História Superlotada… e Confusa
O enredo é cheio de ideias: desde uma guerra entre nações fictícias, uma armadura chamada “Martelo de Borávia”, uma dimensão artificial cheia de capangas de Luthor, até a revelação de que os pais de Superman tinham intenções sombrias. A quantidade de tramas sobrecarrega e atrapalha a fluidez da narrativa deixando bem confusa a história e criando um Superman, fraco, depressivo e com crises de ansiedade fortes. O filme oscila entre leveza cômica, drama político e momentos emocionais sem nunca encontrar um equilíbrio confortável. O resultado é uma montanha-russa narrativa que pode incomodar quem esperava uma abordagem mais coesa e. mais precisa.
Excesso de CGI Revelador
Apesar de visualmente chamativo, o filme sofre com efeitos visuais inconstantes. Em lutas finais, a qualidade cai significativamente, prejudicando a imersão, o filme todo e montado em CGI, são poucas cenas que o CGI não esta presente. O ponto mais criticado é a batalha final. Em vez de ser épica e memorável, ela se perde em uma overdose de efeitos visuais: explosões artificiais, inimigos digitais genéricos e cenários que parecem inacabados. Muitos críticos disseram que o clímax “parece um trailer estendido de jogo de computador” — ou seja, impressiona pela quantidade, mas não pela qualidade.
O Vilão Quebrando a Coerência
Nicholas Hoult entrega um Lex Luthor carismático, mas o roteiro o transforma em uma caricatura. Suas motivações mudam de forma brusca, e o personagem parece servir mais como piada ou “máquina de discursos” do que como um antagonista inteligente. Assim, o grande inimigo do Superman cai em incoerência e falta de ameaça real. Na reta final, o filme mergulha em um clímax caótico: universos artificiais, revelações sobre Krypton, multidão de coadjuvantes e batalhas confusas. Em vez de encerrar com força, o longa se perde em uma mistura de tramas inacabadas.
Por ser o primeiro filme do novo DCU, havia expectativa de uma fundação sólida. Mas o excesso de ideias, o tom inconsistente e a execução falha fazem o projeto começar capengando. O que deveria ser o “grande voo” do Superman acaba lembrando mais um pouso forçado.
Fica meio estranho, dizer mas acredito que todos esperava mais do filme, muitos vão dizer que é um história tirada de desenho, posso até concordar, mas Superman significa força, algo solido, consistente, no fim confesso que esperava mais, da até um pouco de medo em relação aos outros filmes que podem vir, inclusive da Mulher Maravilha na qual sou muito fã. No final a pergunta que fica é; o que realmente esperar daqui para frente?


